quarta-feira, 4 de maio de 2011

MÃE-AMOR



Na paciência da espera de um novo ser;
Nas mudanças visíveis
trabalhando as invisíveis,
a mente em harmonia com o criador
sentia o amor gerando amor...
No corpo, uma mulher.
Na essência, uma santa!
E no instante único
em que o milagre da vida
acarinhou nos braços
soube o que era ter um coração
morando em outro peito.
Embora o tempo insista em dizer
que eles cresceram,
o coração resiste,
se ajeita, se aperta, sofre,
e quase pára de emoção,
mas o coração de mãe
sempre será o melhor lugar
para o filho morar...

Izabel Dias
Publicado no recanto das letras em 04/05/2011
Código do texto:T/2949722