Preciso gritar,
quebrar a imagem santa.
Virar tudo do avesso,
sem que me perca
de mim e de teu amor.
Sou como a lua,
tua amada, mas
tenho apenas uma fase,
Sou crescente...
A cada dia,
Sou paixão e desejo,
e não me escondo entre
as nuvens.
Não quero altar e
nem oração.
Vou soltar a outra
que há em mim...
Apresentar-te a “mulher louca”
Apaixonada e ousada,
Que domina sentimentos,
encharca tua visão de amor
E sem censura,
Rasga tua pele...
Te faz homem sem demora,
E a cada dia,Todo dia...
Rezarás comigo
O amor mais verdadeiro.
Sou a louca
e não a santa,
e meu altar,
é teu corpo,
Meu amor...
Izabel Dias
Publicado no Recanto das Letras em 24/06/2007Código do texto: T539511
Publicado no Recanto das Letras em 24/06/2007Código do texto: T539511
Um comentário:
Embora esse poema tem a beleza de tua técnica e represente um experimento forte de sentimentos, razões e mudanças, nunca te veria da forma que aqui te apresentas. Isso é uma linda ficção poética; quem a conhece bem, sabe disso. Do ponto-de-vista estrutural, mais uma poesia perfeita, de quem já era poeta muito antes de sabê-lo!
Parabéns..
Beijos..
Postar um comentário