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A noite alforria suas sombras,
E seus fantasmas,
Deixa minh’alma
em constante conflito
com meu corpo.
Ela sabe voar e ir
ao encontro da Paz;
Procura-te em sonhos
e consegue suprir a
necessidade de carinhos,
a falta que me faz...
Mas o corpo, obstinado,
perece na matéria do meu eu;
Teima em aprisioná-la,
torná-la escrava dos ciúmes.
Visões e sentimentos
se confundem.
Minhas idéias
lançam gritos de dor,
gotejam lágrimas sentidas,
transbordando o rio,
que se recusa a secar.
Talvez, fosse eu:
o etéreo...
a brisa que toca tua face,
ou a luz que ilumina
os teus dias,
e eu traria muita paz,
aqueceria tua alma,
seria o teu Sol,
O nosso calor...
Não veria mais o breu da noite
E estaria, pra sempre,
Aconchegada no teu peito...
Quanto a mim,
eu seria só AMOR.
Izabel Dias
Publicado no Recanto das Letras em 01/07/2007Código do texto: T548501
Publicado no Recanto das Letras em 01/07/2007Código do texto: T548501
2 comentários:
Bel,lindo poema!!!
Você habita a Palavra e a Poesia, neste lindo cenário onde os teus poemas enriquecem o coração de quem os lê.
Sou feliz por ser sua amiga.
Beijos
Doçura de poema. Parece que nos veste com uma alma sobreposta e belamente invasora; parece que nos reveste de mais uma vida e muitos mais sentidos..
Beijos..
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