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Sempre vou as nuvens
colher ramalhetes de versos,
e com as mãos carregadas,
desço vagarosamente as
escadas da ilusão,
mas hoje distrai-me
com a réstia da neblina matinal
e um vendaval me pegou...
Aos quatro cantos então,
meus versos espalhou,
sobrando-me apenas letras...
Então me sentei e chorei...
Chorei por tudo o que perdi;
Pelo que não fiz e
pelo que ainda quero fazer.
Chorei de saudades.
Chorei por mim,
Chorei por nós...
Izabel Dias
Publicado no Recanto das Letras em 04/11/2007
Código do texto: T723298
colher ramalhetes de versos,
e com as mãos carregadas,
desço vagarosamente as
escadas da ilusão,
mas hoje distrai-me
com a réstia da neblina matinal
e um vendaval me pegou...
Aos quatro cantos então,
meus versos espalhou,
sobrando-me apenas letras...
Então me sentei e chorei...
Chorei por tudo o que perdi;
Pelo que não fiz e
pelo que ainda quero fazer.
Chorei de saudades.
Chorei por mim,
Chorei por nós...
Izabel Dias
Publicado no Recanto das Letras em 04/11/2007
Código do texto: T723298
4 comentários:
te ler é enlevar o espírito; é encantar a alma atraída pela beleza de teus versos; é ter o olhar hipnotizado pelo vai-e-vem, pelo baile de letras, dopando a visão do leitor; é viajar no tempo; passear em charretes em torno de uma lagoa, sendo prateado pelo luar e envolvido por rimas não feitas, mas sentidas; uma honra tê-la descoberto para o mundo lírico; honra mais te saber tão distante dos poetas comuns..
Beijos..
Bel, passei por aqui. A música, os textos de primeira qualidade. Obrigado por deixar entrar neste espaço, mesmo que virtual.
Obrigado de coração
Paulo Salltorelli
Passei no Recanto das Letras e descobri seu Blog. Parabéns por tudo que nele existe.
retribuindo a visita e destacando a beleza dos ramahetes di cor. bju
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