domingo, 28 de outubro de 2007

SAUDADES...


O vento da saudade sopra.
Insone, te vejo em todas as direções...
O cobertor de amor de ontem,
hoje não aquece a minha noite,
e os abraços apaixonados
se perderam no ar,
onde estão tateando
à tua procura;
ainda sinto teu calor...
Como sobreviver sem
as lágrimas de muitos risos;
sem o carinho de teu aconchego;
sem o mel da tua boca;
e, sobretudo, com esta saudade
doída, que aperta o peito e
explode num grito louco,
a te pedir só mais uma vez:
_ vem me abraçar, Anjo meu?


Izabel Dias
Publicado no Recanto das Letras em 15/10/2007
Código do texto: T695077

Nenhum comentário: