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A todo o momento, ouço-o dizer:
-Abre!
Respondo sorrindo:
-Mais tarde!
Mas, ele me persegue em todo canto.
Na cozinha em meio a cheiros e temperos,
ele me deixa com água na boca...
Disfarço, e corro pra sala ler,
encontro-o no meio do livro;
Me visto e vou pra rua, porém
em cada esquina o encontro;
na natureza, no riso e nas lágrimas;
Nos transeuntes apressados,
no barulho e no silêncio,
em tudo ele está.
Não tem jeito.
Volto pra casa e tomo um banho,
No chuveiro, sinto a água como
chuva em meus cabelos,
lavando corpo e alma, porém,
vejo-o me sondando por entre
as espumas...
Pode vir...
Estou pronta.
Abrirei as portas do coração
E deixarei o verso sair...
Izabel Dias
Publicado no Recanto das Letras em 15/02/2008
Código do texto: T861319
-Abre!
Respondo sorrindo:
-Mais tarde!
Mas, ele me persegue em todo canto.
Na cozinha em meio a cheiros e temperos,
ele me deixa com água na boca...
Disfarço, e corro pra sala ler,
encontro-o no meio do livro;
Me visto e vou pra rua, porém
em cada esquina o encontro;
na natureza, no riso e nas lágrimas;
Nos transeuntes apressados,
no barulho e no silêncio,
em tudo ele está.
Não tem jeito.
Volto pra casa e tomo um banho,
No chuveiro, sinto a água como
chuva em meus cabelos,
lavando corpo e alma, porém,
vejo-o me sondando por entre
as espumas...
Pode vir...
Estou pronta.
Abrirei as portas do coração
E deixarei o verso sair...
Izabel Dias
Publicado no Recanto das Letras em 15/02/2008
Código do texto: T861319
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