domingo, 29 de abril de 2007

FOGO DA PAIXÃO




Meu corpo queima
em pleno inverno.
Não há fogo
nem fumaça,
Apenas, a adormecida brasa,
queimando mais
e mais que a
incandescente chama,
Pois é quente e contínua...
Espero o teu sopro
- finalmente-
para a brasa
o fogo gerar...
e meu amor incendiar,
no fogo da paixão,
que arde
em meu coração.
Venha soprar...
Venha, meu ar...
Me queime!
Deixe-me te amar...

(Izabel Dias 29/04/2007)

2 comentários:

Anônimo disse...

"Fogo da Paixão" simplesmente divino. Já domina com rara felicidade as técnicas indiscretas dos poemas. Uma poesia atrevida, mas limpa, ligeira, estonteante.
Beijos..

Silvaniamor disse...

É ardente, é pulsante, ousado e muito gostoso de ler e sentir...
É a menina, a mulher, a poeta!
Você diz nesta poesia de uma forma muito real, o que nós mulheres apaixonadas, românticas, desejosas e verdadeiras sentimos aqui dentro, quando nos apaixonamos por alguém. Adorei!